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Quem dá voz as mulheres comuns?

Há uma lápide com o seu nome, livro de estreia de Camilla Canuto, traz uma potente e
intrigante reflexão sobre os papéis das mulheres no mundo patriarcal. Quantos sonhos ficam
pelo caminho ao longo de suas vidas? E o quanto desses sonhos não vividos são herdados pela sua prole?

Esses são o grande dilema e o fio narrativo da vida de Adelaide e Alice, mãe e filha perpassadas por uma gravidez precoce da progenitora, um pai/marido que nada desenvolveu além de uma relação mecânica e pouco afetiva, além de sonhos e paixões não vividos.

Neste romance, o leitor acompanha o desenrolar do dia a dia de uma família – notando os excessos e faltas do pai, a amargura da mãe, o ressentimento da filha –, em um ambiente de constrição constante, que resulta em vidas sem espaço para o contentamento. E, já no início da obra, é possível compreender o acontecimento que junta o destino desses três personagens: a gravidez indesejada de Adelaide.

É nesse tear de uma narrativa recheada de pequenos detalhes, acontecimentos corriqueiros
entrelaçados e pequenos segredos que Camilla Canuto chama seus leitores para um mergulho em temas como renúncias, violência simbólica e papel da mulher frente à sociedade. De forma ágil, Há uma lápide com o seu nome descortina contradições do século XXI e como as mulheres ainda são relegadas a papéis sociais subalternos e o quanto isso passa como uma herança subjetiva.

Sobre a autora

Camilla Canuto é uma escritora sergipana nascida em maio de 1995. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Sergipe, atuou por alguns anos no mercado jurídico antes de ingressar na Literatura.

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