Mulheres na Ciência – o que mudou e o que ainda precisa mudar é uma obra que você precisa ler urgentemente, pois é um livro-movimento: indagativo, potente e acima de tudo propositivo. Te contaremos mais sobre ela…
Organizado pelas cientistas Letícia Oliveira e Tatiana Roque – vencedora do Jabuti em 2013 – Mulheres na Ciência – o que mudou e o que ainda precisa mudar traz onze poderosas vozes que bradam em nome da equidade de gênero nas Ciências. É impossível você, leitor, mergulhar nessas águas e não sair encharcado de uma necessária reflexão no combate às desigualdades de gênero e etnia no meio acadêmico.
Sendo assim, o timaço de onze mulheres que participa dessa obra busca propor mudanças nesse quadro: a presença de mulheres nas ciências não é corriqueira e, muito menos, numerosa. Dar voz a essas mulheres, com suas incômodas interrogações, é convidar nossos leitores a uma urgente busca pela transformação dos nossos espaços científicos.
Aqui convidamos você a conhecer caminhos que possam subverter as desigualdades na ciência brasileira. O mundo que buscamos passa por mais Mulheres na Ciência!
Mulheres na ciência está disponível na Amazon, em nosso site e nas livrarias. Confira!
Letícia de Oliveira
Neurocientista e professora titular da UFF, foi pesquisadora sênior no University College London (2017-2022). É “Cientista do Nosso Estado” pela FAPERJ e bolsista do CNPq. Estuda a interação entre atenção e emoção usando neuroimagem e inteligência artificial na predição de transtornos psiquiátricos. Com destaque na promoção de uma ciência mais equânime, venceu o Prêmio Mercosul em Ciência e Tecnologia, o Prêmio 25 Mulheres na Ciência (3M) em 2021, e o Prêmio Nise da Silveira (ALERJ) em 2022.
Tatiana Roque
Matemática e historiadora da ciência, é professora titular no Instituto de Matemática da UFRJ. Foi pesquisadora no Collège International de Philosophie (Paris) e coordenou o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. É “Cientista do Nosso Estado” pela FAPERJ. Seu livro História da Matemática: uma visão crítica venceu o Prêmio Jabuti em 2013, e O Dia em que Voltamos de Marte foi finalista do Jabuti em 2022. Também foi uma das criadoras da Revista DR, que discutia o papel das mulheres na ciência.