“Meu mundo é hoje”, já bradou em consagrado samba o compositor Paulinho da Viola. O referido músico reflete em seus versos o nosso pensamento. Os livros são hoje, a palavra é hoje, o clássico é hoje!
Quem pode dizer que os versos de Florbela Espanca estão ultrapassados e envelhecidos quando ela firmemente diz:
Os clássicos seguem vivos e brincantes com o leitor, feito criança de olhos curiosos e cabeça aberta. Assim, mesmo em tempos de poucos caracteres, Florbela segue afiada e questionadora – como, a propósito, a literatura deve e precisa ser.
Por outro lado, a venezuelana Teresa de La Parra, afirma no hoje clássico Memórias de Mama Blanca:
Nosso mundo é hoje, e os clássicos seguem em pleno vigor, são capazes de despertar sentimentos fortes e difusos. Os clássicos são do hoje, mas também foram vanguarda no ontem; como uma boca que tudo consome e um olho que vê: feito mulheres de todos os tempos e assuntos.
Falando em clássicos, está acontecendo agora a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a publisher da Oficina Raquel, Raquel Menezes participou da mesa “Os clássicos estão velhos?” na Casa Libre na quinta-feira, dia 10/10, além dela, estavam presentes a Taty Leite, Carla Monteiro e contando com a mediação de Patrick Torres.
Abaixo, estão alguns registros desse bate-papo incrível: