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A liga das Superfeministas:
Os quadrinhos perspicazes e humorísticos de Malle transportam conceitos usualmente elevados em torres de marfim para o espaço eternamente mais seguro de discussão aberta. Fazendo referência ao teste de Bechdel no cinema e à dissecação do privilégio branco de Peggy McIntosh através da metáfora da “mochila invisível”, a Liga das Super Feministas é um trunfo para a sala de aula, biblioteca e casa.
Cavaleiros e princesas apresentam problemas associados ao consentimento; super-heróis revelam estereótipos problemáticos associados ao gênero. Não importa como as mulheres se vestem, Malle explica, parece sempre haver alguém pronto para chamá-lo para fora. A Liga das Super Feministas articula com equilíbrio e clareza como vieses inconscientes e processos problemáticos de pensamento podem ter resultados trágicos.
Por que o feminismo importa? As feministas odeiam os homens? Como raça e feminismo se cruzam? Malle responde a essas perguntas para jovens leitores, em um quadrinho tão brincalhão e hilário quanto necessário.
Fala, Menina!:
Um livro para pequenas feministas e seus aliados: assim é “Fala, menina!”
O livro, voltado para o público pré-adolescente, é não apenas necessário, mas urgente nos dias atuais. Na narrativa, a protagonista toma a voz para si, apossa-se de seus pensamentos, de suas palavras, da sua liberdade e do seu direito de expressão. Sua voz sai retumbante da garganta, o ar espalha-se no espaço e daí ecoam as palavras, os desejos, as angústias, as ânsias do ser mulher. Em “Fala, menina!”, portanto, a protagonista toma a palavra e dela faz uso. Antes disso, porém, descobre que a sociedade ainda hoje insiste em abafar sua voz em função de sua condição de gênero. Vai daí a necessidade de impor seus posicionamentos e pensamentos. É importante ressaltar que Fala, menina! constitui material literário da mais alta qualidade, construído pela talentosa escritora Cintia Barreto, a partir de ricos recursos metafóricos, intertextuais e com coloridas e vibrantes ilustrações da também talentosa, e premiada, ilustradora Luciana Grether. O livro diverte e encanta, visto que é arte no seu sentido lato. “Fala, menina!” fala para muitas pessoas: responsáveis, docentes, mediadores e mediadoras de leitura, bibliotecários e bibliotecárias. Fala para as meninas (claro!), mas também para os meninos – que podem e devem ser aliados na construção de uma sociedade mais equânime e justa.
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