O livro tem como pretexto, a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul e, portanto, testemunhada por olhos historicamente privilegiados: no Cabo da Boa Esperança, o Adamastor, em Durban, um jovem Fernando Pessoa, nas arquibancadas espalhadas por todo o mundo, poetas e não poetas, como Cecília Meireles, os desabrigados da chuva no Nordeste e Barack Obama.Circunda o fim da África, ou o começo de muitos mundos, a lírica de Jorge, e estabelece uma aventura que se joga no frenesi da escrita em cima do lance e, sobretudo, no duradouro intervalo de uma recepção que durará bem mais que quinze minutos.