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Doces de santo, contos de rua:
Sete vozes celebram São Cosme e Damião em histórias que misturam memória, fé e brincadeira.
Uma obra que mostra como a fé e a tradição resistem e se reinventam em cada bala de coco oferecida, em cada lembrança contada, em cada gesto de cuidado que faz da festa uma política de acolhimento.
Entre terreiros, rodas de ciranda e ruas do subúrbio, os textos revelam como o gesto de dar doces tutela afetos, cura feridas e sustenta a vida comunitária — uma festança que é também política de cuidado.
Uma celebração plural, sensível e necessária do que permanece em nós quando escolhemos brincar, repartir e cuidar.
7 cordéis brasileiros:
Os sete cordéis que compõem este livro são esteticamente construídos a partir de formas poéticas amalgamadas a partir dos signos da diversão, do requinte, da acessibilidade e do refinamento.
Luiz Antonio Simas é, no Brasil dos dias de hoje, o intelectual que mais se aproxima da linhagem de Ariano Suassuna: aquele que, ao abordar as culturas populares, revela a profunda ligação que as mesmas têm com as manifestações culturais ditas “sofisticadas”. Não por acaso, em um dos seus Sete cordéis brasileiros, o eu-lírico diz: “Gosto de rito e de fé/ de soneto e de sanfona”. Com efeito, os cordéis de Simas misturam Rainha Elizabeth com Exu, Maradona com São Pedro, Pixinguinha com Santa Hildegarda, Paulo Freire com Napoleão. Neste livro, portanto, personagens e situações provêm de tradições múltiplas – e ainda bem que assim o é, visto que eles permitem aos leitores o acesso a uma variedade ampla de tradições.
O resultado é um livro no qual convivem harmoniosamente o sagrado, o profano, e mais ainda: as ruas da cidade, os botequins, as macumbas e a tradição armorial e delirante do Nordeste.
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